sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Atualização do Blog

Olá amigos concurseiros!


Desculpem a falta, mas tive uns problemas de saúde e desanimei de tudo. Larguei até o Blog. Mas estou de volta, recuperada, e prometo que haverá um novo texto em breve! Aguardem!

domingo, 19 de setembro de 2010

A Véspera da Prova: Tortura Mental


Olá concurseiros! Como estão todos?
Pessoal, no mês passado, fiz uma prova de um concurso. Gente, a maratona é muito estressante. Primeiro, porque vai chegando a prova e você começa a perceber que por mais que tenha estudado muito, há muitas coisas que, provavelmente, ficarão porcamente estudadas, pela falta de tempo. O problema é que o conteúdo é muito extenso e mesmo que você esteja estudando há meses, é impossível decorar tudo. Já li em um livro que o cérebro vai descartando aquilo que não é usado. Aí é que tudo complica. Temos que recordar milhões de vezes a mesma coisa e, ainda assim, metade vai para o ralo da memória. Na última semana antes da prova, comecei a estudar tudo feito uma bala, mas não tem como rever tudo em uma semana. Além disso, quando a prova vai ficando próxima, bate aquela paranóia generalizada. Deve ser a ansiedade. O coração começa a bater mais acelerado. Não sei vocês, mas eu começo a pensar mil coisas nos dias anteriores: ai que medo de ter uma diarréia na prova, não posso comer nada diferente no sábado; ai que medo de esquecer algum documento, tenho que organizar tudo na sexta; ai que medo de ter dor de cabeça, não posso esquecer o analgésico; ai que medo de o carro quebrar ou furar o pneu no caminho; e, para mim, o pior de todos os medos: perder a hora quando a prova é de manhã. Eu tenho um sono muito profundo e tenho muito medo de perder a hora, mesmo colocando cinco despertadores (celulares de toda a família, televisão, relógio de mesa). Só que aí, devido ao medo de não acordar, surge outro problema: a dificuldade para dormir na noite anterior à prova. Se eu disser para o meu cérebro: você tem que dormir agora porque amanhã vai acordar cedo, aí é que eu não durmo de jeito nenhum. Rolo de um lado a outro na cama, começo com as neuras e não durmo. Vejo que a hora está passando e eu ainda estou acordada. Começa a dar um desespero. Quase começo a gritar: “durma logo, que droga!”. Parece birra da minha mente, tudo por causa daquele medo de perder a hora no dia seguinte. Então, o sono pesado de todos os dias desaparece e quando consigo dormir, é aquele sono leve, no qual acabo acordando a todo instante, pensando que já é hora de levantar. Assim, durmo pessimamente mal e faço a prova com metade do desempenho que teria se a prova fosse à tarde. É frustrante demais porque você espera tanto tempo e quando chega a hora, vê que poderia ter sido melhor. E isso acaba se repetindo em todos os concursos. Ainda não aprendi a lidar com a tortura mental pré-prova.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

M de Matemática. M de Maldita


Olá amigos!
Estou bastante revoltada com um fato que venho observando. Agora virou moda cobrar questões de matemática nas provas de analista judiciário - área judiciária. O motivo da minha revolta é simples: sempre detestei matemática. Nunca fui bem nessa matéria. Na época do colégio, passava de ano sem ficar de recuperação graças a muito estudo, mas com grandes dificuldades. Quando decidi fazer faculdade, resolvi escolher um curso no qual passasse longe da maldita. Por isso, escolhi fazer Direito. Na época em que fiz o curso, até mesmo o raciocínio lógico já estava fora da grade de matérias. Assim. certa de que não teria que olhar para a cara da maldita, escolhi esse curso. Agora, depois de formada, querem descer essa merda na nossa goela. Não acho justo, ou pior, não acho coerente. Se o cargo é para analista de Direito, eles tem que cobrar apenas as matérias referentes ao curso de Direito. Andei vendo editais de concurso e não vi, no conteúdo de prova de analista médico, psicólogo, etc., cobrarem matemática. Então, parece-me, no mínimo, inadequado cobrar matemática em prova de analista de Direito. Como diz o ditado: cada macaco no seu galho, cada um na sua. Essa matéria já me prejudicou muito em dois concursos que prestei. Desse jeito, não vou ter mais chance. É obvio que colocaram esse empecilho para peneirar melhor os candidatos, afinal, quem formado em Direito é bom em matemática? Uma minoria, eu posso garantir. Cobrar raciocínio lógico, acho até aceitável, mas matemática não.
Restando claro que a situação é inaceitável, o que fazer? Não temos nem para quem reclamar...Aceitar? Talvez seja a solução, mas, para mim, é mais fácil desistir, partir para outra. Por que meus pais não me colocaram no Kumon quando eu era criança? Talvez já estivesse nomeada agora.
Já que toquei no assunto “matéria de edital”, vou despejar o resto. Acho edital de concurso um horror, principalmente no que diz respeito ao conteúdo a ser estudado. Não há clareza na exposição das matérias. Acho isso uma tremenda falta de respeito. Deveria haver uma lei dispondo claramente sobre regras de editais de concurso. Dentre essas regras, deveria haver uma dispondo que o edital é obrigado a informar os números exatos de todas as leis cobradas, bem como os artigos (ex: do artigo X a Y) e se cobrar doutrina, deveria ser obrigatório informar a bibliografia completa. O que estão fazendo com os concurseiros, ultimamente, é muita falta de respeito e de honestidade. Nós pagamos caro para fazer as provas e deveríamos ter um tratamento melhor. Parece que é tudo feito de caso pensado, principalmente a falta de clareza dos editais, para favorecer sabe-se lá quem.
É amigos, está difícil! Assim não dá!

sábado, 28 de agosto de 2010

A Espera Pelo Edital


Oi amigos!

Hoje, quero falar sobre uma das coisas mais angustiantes, na minha opinião, no mundo dos concursos: a espera pelo edital.
A questão é a seguinte: quando você está inscrito em um concurso, parece que uma força imensa surge dentro de você e te impulsiona a estudar feito um desesperado. No entanto, quando não há um concurso, pelo menos autorizado e com organizadora escolhida, estudar vira uma missão muito maçante. Primeiro, porque você tem a plena certeza de que, pelo menos, uma das cem páginas do conteúdo que você está abordando não vai cair no próximo concurso, só que você não sabe qual conteúdo será excluído...Segundo, porque você pode, por algum motivo, resolver não fazer mais aquele concurso. Analise as hipóteses: 1) eu evito concursos que cobram matemática porque sou péssima; não sei nada dessa matéria. Cursei Direito justamente porque odeio a maldita. Acreditem, já excluí uma lista de concursos por causa dela. 2) eu não faço concurso quando a organizadora é aquela que elabora provas de certo e errado. Não faço, em primeiro lugar, porque tenho dúvidas sobre a idoneidade dessa instituição e, em segundo, porque além de achar injusto ter uma questão certa minha anulada por uma errada, nunca vou bem nesse estilo de prova. 3) as inscrições são abertas e só tem uma vaga. Eu não me arrisco nessa canoa furada de uma vaga só porque sei que a minha inteligência, infelizmente, não é algo muito genial a ponto de ser a primeira colocada. 4) o edital sai e a prova só poderá ser realizada na capital do estado. Não é sempre que tenho dinheiro para viajar para fazer uma prova. 5) enquanto estou estudando para um concurso X, um concurso Y, muito melhor, em vários aspectos, sai na frente.
Muito bem, agora, imagine que eu comecei a estudar para um concurso e passei quase um ano estudando. De repente sai o edital e ocorre algum daqueles empecilhos que eu citei. Situação desagradável e muito frustrante.
Tem concursos que nós já sabemos, mais ou menos, quanto tempo vamos ter que esperar, mas essa espera, de meses, ou anos, é muito angustiante. Para piorar, esperamos por algo incerto. Não sei é porque sou ansiosa, mas odeio esperar enquanto a vida passa. Vejo pessoas realizando coisas e eu só esperando.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

FILOSOFANDO SOBRE CONCURSOS I : A BUSCA PELA DIGNIDADE


Oi amigos!
Com o passar dos dias comecei a conhecer melhor os colegas do cursinho e fiquei surpresa com uma coisa: tem muita gente batalhadora lá. Tem pessoas de várias idades, dos bem jovens aos da terceira idade; tem pais e mães de família; tem gente desempregada; tem gente insatisfeita com o em prego que tem; tem gente meio perdida, que não sabe bem o que está fazendo lá; tem muita gente desiludida com a profissão; tem empresário falido; tem funcionário público, inclusive. “Ex”, então, tem ex-tudo. Ex-patrão, ex-empregado, enfim, acho que todo mundo que escolhe ser concurseiro é, de certa forma, ex-alguma coisa, porque abriu mão da vida que tinha para assumir um outro caminho. Mas uma coisa é inegável: todos lá, sem exceção, até os perdidos, tem certeza de que estão em busca de uma coisa: dignidade. A dignidade que nunca nos foi oferecida com facilidade nesse país. A dignidade de poucos.
Todo concurseiro quer aquilo que poucos brasileiros tem: um salário que proporcione dignidade. O que é dignidade, afinal? Para mim, é poder pagar um bom plano de saúde (médico e odontológico), poder comprar tudo que é necessário para ter dignidade (medicamentos, comida, vestuário, artigos de higiene e limpeza e, porque não, algumas futilidades também), pagar as contas de água, de luz, de telefone, da internet, ter dinheiro para o combustível do carro, ter carro, ter casa própria, viajar, pelo menos uma vez ao ano, para algum lugar legal, pagar por uma educação decente, seja ensino dos filhos, seja um curso que você sempre teve vontade de fazer e nunca teve dinheiro, como um idioma ou um instrumento musical, ter acesso a tecnologias que melhoram o conforto e a qualidade de vida, enfim, deve ter coisas faltando aqui, mas isso é dignidade para mim. Para ter tudo isso, tem que receber um salário compatível. Não gosto de falar em números porque alguns vão pensar que sou exagerada. Outros podem pensar que sou simplória. É que o valor que se dá ao dinheiro varia de acordo com a classe social e com as necessidades de cada pessoa. Mas dentro do que eu considero justo, quinhentos reais, mil reais e dois mil reais não são suficientes. A partir de três mil, se for líquido, dá para conseguir um pouco de dignidade. O ideal é a partir de cinco mil. Quem é que ganha cinco mil reais líquidos nesse país? Uma minoria. Deveria ser, pelo menos, metade da população. Só que todos sabemos que no Brasil, com exceção de algumas cidades, isso é raro. Então, todos querem fazer concurso, nem tanto pela estabilidade, mas muito pela dignidade de ganhar o suficiente para viver e não apenas sobreviver. Muitos concurseiros, inclusive, aceitam ganhar bem menos do que cinco mil reais, desde que consigam um trabalho, porque até emprego de quinhentos reais está difícil conseguir. Só que a vida não é só comer e pagar contas. O ser humano carece de lazer, de divertimento também. Só que tudo no Brasil é muito caro. O dinheiro não compra muito. Outro dia, vi uma vaga no jornal exigindo curso superior em ADM, pós-graduação, inglês e carro próprio para pagar míseros mil reais. Isso não paga nem o investimento em educação que a pessoa teve.
Enfim, acho que me prolonguei demais, mas precisava falar disso. É triste ver que a dignidade é tão difícil de conseguir por meios honestos e que há tantas pessoas sem ela atualmente. O número de concurseiros não me deixa mentir.
Para encerrar, gostaria de agradecer aos seguidores no twitter e a todos que prestigiam esse blog e identificam-se comigo. Vocês são muito importantes! Obrigada!

sábado, 21 de agosto de 2010

Primeira Aula Para Valer: A Realidade dos Concursos.



Olá concurseiros obstinados!
Como havia prometido, vou falar sobre a primeira aula “para valer” do cursinho. Tive aulas de Direito Constitucional e Direito Administrativo. Os professores vieram com a mesma ladainha de que concurso é um investimento à longo prazo, que tem que se dedicar muito, etc. Engraçado que um dos professores desenhou um gráfico, no quadro, da força de vontade dos concurseiros com o passar do tempo.
Sobre as aulas achei boas, mas muito por cima. Estou notando que se quiser passar em concurso, vou ter que estudar muito em casa, pois só o cursinho não adianta. Engraçado como tem gente que faz cursinho e não estuda em casa e ainda acha que vai passar. Piada!
Fiz amizade com um rapaz de trinta anos, o Cauê. Muito gente boa, ele deu algumas dicas, pois disse que já é veterano e que estuda para concursos há CINCO anos!!!!! Quase caí para trás quando ele disse. Também conheci uma moça simpática, a Nalanda, de vinte e oito anos, que trabalha e estuda para concursos. Ela está nesse barco há dois anos e disse que eu tenho sorte por poder só estudar. O Cauê concordou, mas disse que é para eu não gastar o dinheiro que juntei com bobagens, pois vai chegar uma hora que ele vai acabar e eu vou ficar mais dura que diamante e vou começar a enlouquecer, querendo largar tudo e trabalhar.
No meio da aula, o Cauê tirou um frasco de comprimidos manipulados da mochila e tomou uma cápsula. Fiquei curiosa, mas não tive coragem de perguntar o que era. Não foi preciso.
− Isso aqui, colega, é antidepressivo. Cheguei nesse ponto, depois de passar em vários concursos e nunca ser nomeado. Tive que parar de estudar uns três meses, mas depois que comecei o tratamento, consegui voltar a estudar.
Choquei! Antidepressivo!?
− Não quero te assustar não, mas isso é bem comum. No meu caso, fiz uma escolha da qual não me arrependo, mas que só trouxe sofrimento. Fiquei muito tempo solitário, sem amigos, sem namorada. Depois, o dinheiro acabou e fiquei sem diversão, só em casa. Comecei a ter problemas gástricos e ansiedade. Como não fiz nada, deu nisso.
Gente, fiquei com muita pena dele. Quase chorei.
− Por isso, recomendo que você faça alguma atividade para trabalhar o lado emocional. Tipo yoga, artes-marciais, artes, sei lá, algo que te dê prazer e que te tire um pouco dessa realidade de concursos.
− O Cauê está certo. É difícil lidar com muitas derrotas seguidas, principalmente quando você entrega toda a sua vida numa causa e não vê resultados. − disse Nalanda.
Depois eu cheguei em casa e fiquei contabilizando. Realmente, o Cauê tem toda razão. Só com inscrições de concursos e viagens para prestar provas, o dinheiro vai diminuir muito. Mas como vou sair nos fins de semana com o João Pietro sem gastar dinheiro? Não tem como ele pagar tudo para mim, pois ele não é rico e mesmo que fosse, eu não aceitaria isso. Isso vai dar problema, pois o Pietro adora sair para bares e danceterias. Ai gente, e aquele sapato maravilhoso, da moda, que eu vi no shopping? Droga! Acho que não vai dar para comprar.
Também pensei no Cauê e se vale a pena entrar nesse caminho. O problema é que só vou saber se vale a pena entrando, pois cada pessoa tem uma trajetória. Talvez eu tenha mais sorte que o Cauê. É que cinco anos é muito tempo. Dá para fazer outra faculdade. Ai que medo! Estou assustada. Será que concurso não passa de uma ilusão para a maioria e de uma realidade para poucos?

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Plano de Estudos: Uma Difícil Tarefa

Olá amigos!
Hoje, resolvi elaborar o meu plano de estudos, conforme indicação no livro "Como Passar Em Concursos Públicos". Acho que vou começar estudando umas cinco horas por dia, para ir me acostumando. O problema surgiu na hora de escolher as matérias a estudar, pois, primeiro, eu teria que deicidir qual concurso vou prestar. Eu sei que quero cargo de Analista Judicário. Porém, está para sair edital para o TRT, TRF e TRE, mas nada confirmado. Os três estão próximos de vencerem, mas de resto, é só boato. Se eu estudar para qualquer um dos três, posso, praticamente, excluir os outros dois porque as matérias são muito diferentes. Só que já imaginou dedicar-me, por vários meses, para um deles e sair edital para um dos outros? Acho que vou começar com as matérias que costumam cair em todos, como Processo Civil, Constitucional, Administrativo e Civil. Vou estudar uma matéria por hora e começarei pelas matéiras que sempre caem. A hora que sobrar, vou estudar português. 
Hoje, também comecei a minha dieta pró-concurso, com alimentos que favorecem a memória. Amanhã, será aminha primeira aula para valer no cursinho. Depois, contarei como foi. 
Abraços!