tag:blogger.com,1999:blog-45431430212371447142024-02-20T16:01:25.096-08:00Concurseira ObstinadaA Rotina de Katilene Carla, Uma Concurseira Perseverante. (Este Blog é um Blog Fictício. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência)Katilene Carlahttp://www.blogger.com/profile/01951075916761536647noreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-4543143021237144714.post-46745568926520636822010-12-03T16:33:00.000-08:002010-12-03T16:33:48.470-08:00Atualização do Blog<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Olá amigos concurseiros!</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><br />
</span></div><span style="font-size: large;"><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Desculpem a falta, mas tive uns problemas de saúde e desanimei de tudo. Larguei até o Blog. Mas estou de volta, recuperada, e prometo que haverá um novo texto em breve! Aguardem!</span></span>Katilene Carlahttp://www.blogger.com/profile/01951075916761536647noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4543143021237144714.post-44224560615939185102010-09-19T17:55:00.000-07:002010-09-19T17:55:42.544-07:00A Véspera da Prova: Tortura Mental<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style>
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<div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">Olá concurseiros! Como estão todos?</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">Pessoal, no mês passado, fiz uma prova de um concurso. Gente, a maratona é muito estressante. Primeiro, porque vai chegando a prova e você começa a perceber que por mais que tenha estudado muito, há muitas coisas que, provavelmente, ficarão porcamente estudadas, pela falta de tempo. O problema é que o conteúdo é muito extenso e mesmo que você esteja estudando há meses, é impossível decorar tudo. Já li em um livro que o cérebro vai descartando aquilo que não é usado. Aí é que tudo complica. Temos que recordar milhões de vezes a mesma coisa e, ainda assim, metade vai para o ralo da memória. Na última semana antes da prova, comecei a estudar tudo feito uma bala, mas não tem como rever tudo em uma semana. Além disso, quando a prova vai ficando próxima, bate aquela paranóia generalizada. Deve ser a ansiedade. O coração começa a bater mais acelerado. Não sei vocês, mas eu começo a pensar mil coisas nos dias anteriores: ai que medo de ter uma diarréia na prova, não posso comer nada diferente no sábado; ai que medo de esquecer algum documento, tenho que organizar tudo na sexta; ai que medo de ter dor de cabeça, não posso esquecer o analgésico; ai que medo de o carro quebrar ou furar o pneu no caminho; e, para mim, o pior de todos os medos: perder a hora quando a prova é de manhã. Eu tenho um sono muito profundo e tenho muito medo de perder a hora, mesmo colocando cinco despertadores (celulares de toda a família, televisão, relógio de mesa). Só que aí, devido ao medo de não acordar, surge outro problema: a dificuldade para dormir na noite anterior à prova. Se eu disser para o meu cérebro: você tem que dormir agora porque amanhã vai acordar cedo, aí é que eu não durmo de jeito nenhum. Rolo de um lado a outro na cama, começo com as neuras e não durmo. Vejo que a hora está passando e eu ainda estou acordada. Começa a dar um desespero. Quase começo a gritar: “durma logo, que droga!”. Parece birra da minha mente, tudo por causa daquele medo de perder a hora no dia seguinte. Então, o sono pesado de todos os dias desaparece e quando consigo dormir, é aquele sono leve, no qual acabo acordando a todo instante, pensando que já é hora de levantar. Assim, durmo pessimamente mal e faço a prova com metade do desempenho que teria se a prova fosse à tarde. É frustrante demais porque você espera tanto tempo e quando chega a hora, vê que poderia ter sido melhor. E isso acaba se repetindo em todos os concursos. Ainda não aprendi a lidar com a tortura mental pré-prova.</span></div>Katilene Carlahttp://www.blogger.com/profile/01951075916761536647noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4543143021237144714.post-18245002788706162342010-09-10T10:09:00.000-07:002010-09-10T10:21:16.251-07:00M de Matemática. M de Maldita<meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 10" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 10" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CADMINI%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><style>
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<div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Arial;">Olá amigos!<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Arial;">Estou bastante revoltada com um fato que venho observando. Agora virou moda cobrar questões de matemática nas provas de analista judiciário - área judiciária. O motivo da minha revolta é simples: sempre detestei matemática. Nunca fui bem nessa matéria. Na época do colégio, passava de ano sem ficar de recuperação graças a muito estudo, mas com grandes dificuldades. Quando decidi fazer faculdade, resolvi escolher um curso no qual passasse longe da maldita. Por isso, escolhi fazer Direito. Na época em que fiz o curso, até mesmo o raciocínio lógico já estava fora da grade de matérias. Assim. certa de que não teria que olhar para a cara da maldita, escolhi esse curso. Agora, depois de formada, querem descer essa merda na nossa goela. Não acho justo, ou pior, não acho coerente. Se o cargo é para analista de Direito, eles tem que cobrar apenas as matérias referentes ao curso de Direito. Andei vendo editais de concurso e não vi, no conteúdo de prova de analista médico, psicólogo, etc., cobrarem matemática. Então, parece-me, no mínimo, inadequado cobrar matemática em prova de analista de Direito. Como diz o ditado: cada macaco no seu galho, cada um na sua. Essa matéria já me prejudicou muito em dois concursos que prestei. Desse jeito, não vou ter mais chance. É obvio que colocaram esse empecilho para peneirar melhor os candidatos, afinal, quem formado em Direito é bom em matemática? Uma minoria, eu posso garantir. Cobrar raciocínio lógico, acho até aceitável, mas matemática não. <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Arial;">Restando claro que a situação é inaceitável, o que fazer? Não temos nem para quem reclamar...Aceitar? Talvez seja a solução, mas, para mim, é mais fácil desistir, partir para outra. Por que meus pais não me colocaram no Kumon quando eu era criança? Talvez já estivesse nomeada agora. <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Arial;">Já que toquei no assunto “matéria de edital”, vou despejar o resto. Acho edital de concurso um horror, principalmente no que diz respeito ao conteúdo a ser estudado. Não há clareza na exposição das matérias. Acho isso uma tremenda falta de respeito. Deveria haver uma lei dispondo claramente sobre regras de editais de concurso. Dentre essas regras, deveria haver uma dispondo que o edital é obrigado a informar os números exatos de todas as leis cobradas, bem como os artigos (ex: do artigo X a Y) e se cobrar doutrina, deveria ser obrigatório informar a bibliografia completa. O que estão fazendo com os concurseiros, ultimamente, é muita falta de respeito e de honestidade. Nós pagamos caro para fazer as provas e deveríamos ter um tratamento melhor. Parece que é tudo feito de caso pensado, principalmente a falta de clareza dos editais, para favorecer sabe-se lá quem.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"><span style="font-size: large;">É amigos, está difícil! Assim não dá!</span><o:p></o:p></span></div>Katilene Carlahttp://www.blogger.com/profile/01951075916761536647noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4543143021237144714.post-13485338876527467652010-08-28T15:50:00.001-07:002010-08-28T15:52:49.463-07:00A Espera Pelo Edital<meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 10" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 10" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CADMINI%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><style>
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<div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: Arial;">Oi amigos!</span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: Arial;">Hoje, quero falar sobre uma das coisas mais angustiantes, na minha opinião, no mundo dos concursos: a espera pelo edital.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: Arial;">A questão é a seguinte: quando você está inscrito em um concurso, parece que uma força imensa surge dentro de você e te impulsiona a estudar feito um desesperado. No entanto, quando não há um concurso, pelo menos autorizado e com organizadora escolhida, estudar vira uma missão muito maçante. Primeiro, porque você tem a plena certeza de que, pelo menos, uma das cem páginas do conteúdo que você está abordando não vai cair no próximo concurso, só que você não sabe qual conteúdo será excluído...Segundo, porque você pode, por algum motivo, resolver não fazer mais aquele concurso. Analise as hipóteses: 1) eu evito concursos que cobram matemática porque sou péssima; não sei nada dessa matéria. Cursei Direito justamente porque odeio a maldita. Acreditem, já excluí uma lista de concursos por causa dela. 2) eu não faço concurso quando a organizadora é aquela que elabora provas de certo e errado. Não faço, em primeiro lugar, porque tenho dúvidas sobre a idoneidade dessa instituição e, em segundo, porque além de achar injusto ter uma questão certa minha anulada por uma errada, nunca vou bem nesse estilo de prova. 3) as inscrições são abertas e só tem uma vaga. Eu não me arrisco nessa canoa furada de uma vaga só porque sei que a minha inteligência, infelizmente, não é algo muito genial a ponto de ser a primeira colocada. 4) o edital sai e a prova só poderá ser realizada na capital do estado. Não é sempre que tenho dinheiro para viajar para fazer uma prova. 5) enquanto estou estudando para um concurso X, um concurso Y, muito melhor, em vários aspectos, sai na frente. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: Arial;">Muito bem, agora, imagine que eu comecei a estudar para um concurso e passei quase um ano estudando. De repente sai o edital e ocorre algum daqueles empecilhos que eu citei. Situação desagradável e muito frustrante. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: Arial;">Tem concursos que nós já sabemos, mais ou menos, quanto tempo vamos ter que esperar, mas essa espera, de meses, ou anos, é muito angustiante. Para piorar, esperamos por algo incerto. Não sei é porque sou ansiosa, mas odeio esperar enquanto a vida passa. Vejo pessoas realizando coisas e eu só esperando. <o:p></o:p></span></div>Katilene Carlahttp://www.blogger.com/profile/01951075916761536647noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4543143021237144714.post-59173230820525389692010-08-24T17:56:00.000-07:002010-08-24T17:56:02.252-07:00FILOSOFANDO SOBRE CONCURSOS I : A BUSCA PELA DIGNIDADE<meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 10" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 10" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CADMINI%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><style>
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<div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">Oi amigos!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">Com o passar dos dias comecei a conhecer melhor os colegas do cursinho e fiquei surpresa com uma coisa: tem muita gente batalhadora lá. Tem pessoas de várias idades, dos bem jovens aos da terceira idade; tem pais e mães de família; tem gente desempregada; tem gente insatisfeita com o em prego que tem; tem gente meio perdida, que não sabe bem o que está fazendo lá; tem muita gente desiludida com a profissão; tem empresário falido; tem funcionário público, inclusive. “Ex”, então, tem ex-tudo. Ex-patrão, ex-empregado, enfim, acho que todo mundo que escolhe ser concurseiro é, de certa forma, ex-alguma coisa, porque abriu mão da vida que tinha para assumir um outro caminho. Mas uma coisa é inegável: todos lá, sem exceção, até os perdidos, tem certeza de que estão em busca de uma coisa: dignidade. A dignidade que nunca nos foi oferecida com facilidade nesse país. A dignidade de poucos. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">Todo concurseiro quer aquilo que poucos brasileiros tem: um salário que proporcione dignidade. O que é dignidade, afinal? Para mim, é poder pagar um bom plano de saúde (médico e odontológico), poder comprar tudo que é necessário para ter dignidade (medicamentos, comida, vestuário, artigos de higiene e limpeza e, porque não, algumas futilidades também), pagar as contas de água, de luz, de telefone, da internet, ter dinheiro para o combustível do carro, ter carro, ter casa própria, viajar, pelo menos uma vez ao ano, para algum lugar legal, pagar por uma educação decente, seja ensino dos filhos, seja um curso que você sempre teve vontade de fazer e nunca teve dinheiro, como um idioma ou um instrumento musical, ter acesso a tecnologias que melhoram o conforto e a qualidade de vida, enfim, deve ter coisas faltando aqui, mas isso é dignidade para mim. Para ter tudo isso, tem que receber um salário compatível. Não gosto de falar em números porque alguns vão pensar que sou exagerada. Outros podem pensar que sou simplória. É que o valor que se dá ao dinheiro varia de acordo com a classe social e com as necessidades de cada pessoa. Mas dentro do que eu considero justo, quinhentos reais, mil reais e dois mil reais não são suficientes. A partir de três mil, se for líquido, dá para conseguir um pouco de dignidade. O ideal é a partir de cinco mil. Quem é que ganha cinco mil reais líquidos nesse país? Uma minoria. Deveria ser, pelo menos, metade da população. Só que todos sabemos que no Brasil, com exceção de algumas cidades, isso é raro. Então, todos querem fazer concurso, nem tanto pela estabilidade, mas muito pela dignidade de ganhar o suficiente para viver e não apenas sobreviver. Muitos concurseiros, inclusive, aceitam ganhar bem menos do que cinco mil reais, desde que consigam um trabalho, porque até emprego de quinhentos reais está difícil conseguir. Só que a vida não é só comer e pagar contas. O ser humano carece de lazer, de divertimento também. Só que tudo no Brasil é muito caro. O dinheiro não compra muito. Outro dia, vi uma vaga no jornal exigindo curso superior em ADM, pós-graduação, inglês e carro próprio para pagar míseros mil reais. Isso não paga nem o investimento em educação que a pessoa teve.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">Enfim, acho que me prolonguei demais, mas precisava falar disso. É triste ver que a dignidade é tão difícil de conseguir por meios honestos e que há tantas pessoas sem ela atualmente. O número de concurseiros não me deixa mentir. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">Para encerrar, gostaria de agradecer aos seguidores no twitter e a todos que prestigiam esse blog e identificam-se comigo. Vocês são muito importantes! Obrigada!<o:p></o:p></span></div>Katilene Carlahttp://www.blogger.com/profile/01951075916761536647noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4543143021237144714.post-25922619046518904862010-08-21T13:55:00.001-07:002010-08-21T14:06:19.126-07:00Primeira Aula Para Valer: A Realidade dos Concursos.<meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 10" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 10" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CADMINI%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><style>
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<div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">Olá concurseiros obstinados!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">Como havia prometido, vou falar sobre a primeira aula “para valer” do cursinho. Tive aulas de Direito Constitucional e Direito Administrativo. Os professores vieram com a mesma ladainha de que concurso é um investimento à longo prazo, que tem que se dedicar muito, etc. Engraçado que um dos professores desenhou um gráfico, no quadro, da força de vontade dos concurseiros com o passar do tempo. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">Sobre as aulas achei boas, mas muito por cima. Estou notando que se quiser passar em concurso, vou ter que estudar muito em casa, pois só o cursinho não adianta. Engraçado como tem gente que faz cursinho e não estuda em casa e ainda acha que vai passar. Piada!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">Fiz amizade com um rapaz de trinta anos, o Cauê. Muito gente boa, ele deu algumas dicas, pois disse que já é veterano e que estuda para concursos há CINCO anos!!!!! Quase caí para trás quando ele disse. Também conheci uma moça simpática, a Nalanda, de vinte e oito anos, que trabalha e estuda para concursos. Ela está nesse barco há dois anos e disse que eu tenho sorte por poder só estudar. O Cauê concordou, mas disse que é para eu não gastar o dinheiro que juntei com bobagens, pois vai chegar uma hora que ele vai acabar e eu vou ficar mais dura que diamante e vou começar a enlouquecer, querendo largar tudo e trabalhar. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">No meio da aula, o Cauê tirou um frasco de comprimidos manipulados da mochila e tomou uma cápsula. Fiquei curiosa, mas não tive coragem de perguntar o que era. Não foi preciso.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">− Isso aqui, colega, é antidepressivo. Cheguei nesse ponto, depois de passar em vários concursos e nunca ser nomeado. Tive que parar de estudar uns três meses, mas depois que comecei o tratamento, consegui voltar a estudar. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">Choquei! Antidepressivo!?<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">− Não quero te assustar não, mas isso é bem comum. No meu caso, fiz uma escolha da qual não me arrependo, mas que só trouxe sofrimento. Fiquei muito tempo solitário, sem amigos, sem namorada. Depois, o dinheiro acabou e fiquei sem diversão, só em casa. Comecei a ter problemas gástricos e ansiedade. Como não fiz nada, deu nisso.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">Gente, fiquei com muita pena dele. Quase chorei. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">− Por isso, recomendo que você faça alguma atividade para trabalhar o lado emocional. Tipo yoga, artes-marciais, artes, sei lá, algo que te dê prazer e que te tire um pouco dessa realidade de concursos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">− O Cauê está certo. É difícil lidar com muitas derrotas seguidas, principalmente quando você entrega toda a sua vida numa causa e não vê resultados. − disse Nalanda.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">Depois eu cheguei em casa e fiquei contabilizando. Realmente, o Cauê tem toda razão. Só com inscrições de concursos e viagens para prestar provas, o dinheiro vai diminuir muito. Mas como vou sair nos fins de semana com o João Pietro sem gastar dinheiro? Não tem como ele pagar tudo para mim, pois ele não é rico e mesmo que fosse, eu não aceitaria isso. Isso vai dar problema, pois o Pietro adora sair para bares e danceterias. Ai gente, e aquele sapato maravilhoso, da moda, que eu vi no shopping? Droga! Acho que não vai dar para comprar.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">Também pensei no Cauê e se vale a pena entrar nesse caminho. O problema é que só vou saber se vale a pena entrando, pois cada pessoa tem uma trajetória. Talvez eu tenha mais sorte que o Cauê. É que cinco anos é muito tempo. Dá para fazer outra faculdade. Ai que medo! Estou assustada. Será que concurso não passa de uma ilusão para a maioria e de uma realidade para poucos?<o:p></o:p></span></div>Katilene Carlahttp://www.blogger.com/profile/01951075916761536647noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4543143021237144714.post-29265828855033269822010-08-12T12:20:00.000-07:002010-08-12T12:20:24.357-07:00Plano de Estudos: Uma Difícil Tarefa<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Olá amigos!</span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Hoje, resolvi elaborar o meu plano de estudos, conforme indicação no livro "Como Passar Em Concursos Públicos". Acho que vou começar estudando umas cinco horas por dia, para ir me acostumando. O problema surgiu na hora de escolher as matérias a estudar, pois, primeiro, eu teria que deicidir qual concurso vou prestar. Eu sei que quero cargo de Analista Judicário. Porém, está para sair edital para o TRT, TRF e TRE, mas nada confirmado. Os três estão próximos de vencerem, mas de resto, é só boato. Se eu estudar para qualquer um dos três, posso, praticamente, excluir os outros dois porque as matérias são muito diferentes. Só que já imaginou dedicar-me, por vários meses, para um deles e sair edital para um dos outros? Acho que vou começar com as matérias que costumam cair em todos, como Processo Civil, Constitucional, Administrativo e Civil. Vou estudar uma matéria por hora e começarei pelas matéiras que sempre caem. A hora que sobrar, vou estudar português. </span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Hoje, também comecei a minha dieta pró-concurso, com alimentos que favorecem a memória. Amanhã, será aminha primeira aula para valer no cursinho. Depois, contarei como foi. </span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Abraços! </span>Katilene Carlahttp://www.blogger.com/profile/01951075916761536647noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4543143021237144714.post-68482793088161602292010-08-03T11:27:00.000-07:002010-08-03T11:27:13.032-07:00O cursinho – Aula demonstrativa de horror<meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 10" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 10" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CADMINI%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><style>
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Olá queridos concurseiros! <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Depois daquele dia em que comprei o material de estudo, cheguei em casa e comecei a folhear o livro de “Como Passar Em Concursos Públicos”. Fiquei impressionada com a quantidade de temas abordados no livro. Eu não fazia idéia, por exemplo, de que há uma posição considerada perfeita para estudar e nem da existência de todos aqueles mecanismos da nossa memória. Estou super empolgada com a leitura. Foi então, que, quando cheguei no capítulo que comentava sobre os cursinhos preparatórios, tive um <i>insight</i>. Eu havia esquecido completamente que talvez fosse, de fato, importante fazer um cursinho. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Eu corri para a Internet e comecei a pesquisar sobre cursinhos. Para o meu espanto, todas aquelas “franquias” de cursinhos famosos estão na minha cidade: o com nome de jurista, aquele outro com uma sigla e aquele que aprova até no nome, fora outros. Acho que há mais cursinhos preparatórios para concursos do que escolas de idiomas. Foi o tempo em que ter um segundo idioma garantia alguma coisa. Como disse o vendedor da livraria “Todo mundo agora quer prestar concurso público”. Até ensino a distância eles tem. Se não der certo concurso, acho que vou virar empresária desse ramo. Liguei para o mais famosão deles. A atendente informou tudo sobre os cursos, mensalidade, etc. Achei o preço meio caro, mas, por enquanto, ainda tenho dinheiro para bancar, pois juntei por mais de um ano. Acabei optando por um intensivo porque se não gostar, termina logo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">No dia seguinte, fui fazer a matrícula e a moça disse que estava prestes a começar uma aula “amostra grátis” e que eu poderia assistir. Havia algumas pessoas na sala e logo entrou o professor. Um sujeito magrinho e simpático. Pelo menos, sem abrir a boca, achei-o simpático. Ele deu bom dia e começou a despejar:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">– Antes de começar a aula demonstrativa, gostaria de falar sobre o que é ser um concurseiro. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">– Senta que lá vem história. – sussurrei. Ele deu um sorrisinho sarcástico e continuou:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">– Acho importante que vocês saibam de todas as dificuldades que enfrentarão daqui para frente, sabem como é, né, para não dizerem depois que ninguém os avisou...<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Achei aquele papinho muito estranho, mas resolvi dar um crédito a ele.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">– Primeiro, quero dizer que quem estuda para concurso não tem vida social como as pessoas normais. Alguém aqui tem namorado ou namorada?<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Levantei a mão timidamente, querendo recuar, mas outros também levantaram, dando-me coragem para mantê-la erguida. Novamente, ele sorriu irônico.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">– Pois é, amigos. Talvez esse namoro não dure muito...<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Franzi a testa, discordando completamente, afinal, porque motivo o João Pietro terminaria comigo só porque eu virei concurseira. E esse papo de não ter vida social, também não botei muita fé não.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">– Outra coisa...não fiquem pensando que vão passar logo de cara porque NÃO VÃO NÃO!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Ele foi tão enfático que até curvei-me para trás na cadeira. Olhei para os lados e todos estavam tensos, rígidos nas cadeiras.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">– Para qualquer ser humano mediano, a aprovação só vem, em média, após três a quatro árduos de estudo, com, no mínimo, quatro horas por dia. Quando digo “mínimo”, é mínimo mesmo, porque tem gente que estuda até dez horas por dia.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Engoli em seco. DEZZZZZ HORAS POR DIA – apavorei-me.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">– Fora isso minha gente, tem que saber administrar o estresse, os cabelos brancos que vão surgindo de tanta preocupação, a postura corcunda, a bunda achatada de tanto ficar sentado, a miopia de tanto ler, RÁ, RÁ, RÁ. − gargalhou.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Notei que só ele estava rindo na sala. A minha vontade era de chorar. Não agüentei continuar e saí da sala, acuada. Gente, será que aquilo foi uma coisa do tipo tratamento de choque? Acho que, na verdade, eles querem gente que seja capaz de estudar e passar e não um bando de aluno que nunca e estuda e nunca passa. Por isso fazem essa pressão, pois, se ali tiver algum vagabundo, vai sair correndo. Opa! Eu saí correndo, mas não sou isso não! Voltei correndo para a sala, mais calma. Assisti o restante da aula, ainda meio assustada, mas consegui levar até o fim.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Cheguei em casa e vi a foto do João Pietro. “Espero que a profecia do professor não se concretize” – pensei.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div>Katilene Carlahttp://www.blogger.com/profile/01951075916761536647noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4543143021237144714.post-1788144253403493722010-08-02T08:45:00.000-07:002010-08-02T08:46:57.592-07:00Começa a Maratona<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_kAwqp2H5I8xQmYjEtNCwlvBY8k1j1DG6EuRHFgv-b9k4QsqZuOL9Yeo6AEevNfjwzPqqCBjOlu_w1TDtA1AaMX0IDia4jAgLhYjHyuzqqYb4DAEhnuxMBgIf5RiwVV6zIqEwDNMSz94/s1600/maratona+3.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_kAwqp2H5I8xQmYjEtNCwlvBY8k1j1DG6EuRHFgv-b9k4QsqZuOL9Yeo6AEevNfjwzPqqCBjOlu_w1TDtA1AaMX0IDia4jAgLhYjHyuzqqYb4DAEhnuxMBgIf5RiwVV6zIqEwDNMSz94/s320/maratona+3.JPG" /></a></div><br />
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<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">Olá amigos concurseiros! Hoje vou falar sobre a hora da largada, quero dizer, sobre o momento em que REALMENTE eu levantei a bunda da cadeira e comecei a correr atrás do prejuízo. Imaginem a corrida de São Silvestre. Lá no meio estou eu, Katilene Carla, a mais nova integrante da maratona. A câmera da televisão passa por mim e eu abro um imenso sorriso. Em seguida, mando um beijo para a família e mostro a placa dizendo: "É nóis! Vade Mécum tem poder!". Era assim que eu estava me sentindo quando resolvi sair de casa à procura de material para estudar para concursos. A ansiedade me invadiu de tal forma que não tive paciência para olhar vitrines de lojas de sapatos, minha segunda maior paixão, depois do meu namorado João Pietro. </div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">Eu só sei que entrei pela porta do shopping encarnando "A Obstinada" e à passos largos cheguei rapidamente à livraria. Caminhei por entre as prateleiras olhando cada uma, caçando o setor de livros para concursos. Meu olhar percorria tudo como se fosse o RoboCop. De repente, meus olhos brilharam de satisfação quando li na placa: "Concursos Públicos". Avancei em direção à prateleira, como uma onça que vai atacar a caça. Ao deparar-me com todos aqueles livros, dei mais uma passada de olho RocoCop. "Como Passar Em Concursos Públicos", "Vencendo a Batalha dos Concursos", "Você Pode Passar", "1000 Questões de Concurso Público", dentre outros. Foi então, que um livro chamou a minha atenção. Na capa estava escrito "milhares de cópias vendidas". Era de um tal de W. Drougas. Fiquei impressionada, afinal, se tanta gente havia comprado, presumia-se ser bom.</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">Ignorante, mal sabia eu que aquela era a Bíblia dos concurseiros.</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 10" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 10" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CADMINI%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><style>
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</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</div><br />
Katilene Carlahttp://www.blogger.com/profile/01951075916761536647noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4543143021237144714.post-39897756932743357472010-08-01T18:17:00.000-07:002010-08-02T08:48:10.409-07:00Como decidi ser uma concurseira...<meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 10" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 10" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CADMINI%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><style>
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrlBvnOBe4AzM8d5dxTDF9FMhg3noVzPePs-CAPYNBTx_bh9pGvXXBuTS1PN962kG-6wuP7QeO-zF3HvRAuf8kWS8vTAOzoJjSgbf_EBQVnSsqSBarH7BvOZfSB8o_vgcnXQl2cQCAfdU/s1600/corrida_tunel_hamburgo+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrlBvnOBe4AzM8d5dxTDF9FMhg3noVzPePs-CAPYNBTx_bh9pGvXXBuTS1PN962kG-6wuP7QeO-zF3HvRAuf8kWS8vTAOzoJjSgbf_EBQVnSsqSBarH7BvOZfSB8o_vgcnXQl2cQCAfdU/s400/corrida_tunel_hamburgo+2.jpg" width="400" /></a></div><br />
<br />
<span style="font-family: Arial;">Olá amigos de suplício, quero dizer, amigos concurseiros! Meu nome é Katilene C. O. de Souza. Resolvi criar este blog para dividir com vocês a minha rotina de concurseira. Vou contar-lhes agora como tudo começou, isto é, quando resolvi virar concurseira oficial, por opção, profissão e religião. Cursei direito para ser advogada. Nos primeiros anos achava tudo lindo e poético. “como é lindo o princípio do contraditório!”– pensava. Foi então, que no último ano de faculdade, resolvi fazer estágio em um escritório de advocacia e descobri que DEFINITIVAMENTE aquilo não era para mim. Cheguei à conclusão de que a profissão de organizador de arquivos deve ser mais emocionante...Foi então, que me formei e resolvi que a salvação da minha carreira seria passar em um concurso, já que, plagiando a mim mesma, “ser uma organizadora de arquivos seria mais emocionante”. Tudo aconteceu numa tarde de verão. Sentia-me dentro de um túnel escuro, sem perspectivas. Foi aí, que olhei para a luz do sol e o túnel escuro foi iluminado. Porém, logo que tentei caminhar dentro do túnel, tropecei em alguém na minha frente e percebi que dentro do “túnel” havia fila quilométrica, com milhares de pessoas a perder de vista.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">– Desculpe-me, senhor! – pedi, encabulada.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">O homem olhou para mim com ironia e respondeu:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">– Não faz mal...Bem-vinda à fila dos concursos públicos! <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">“Fila dos concursos públicos...”. Confesso que fiquei um pouco assustada. O homem olhou novamente para mim, com um certo ar de piedade e continuou:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">– Devo avisar-lhe que no final dessa imensa fila passa um trem. Só que ele demora a passar e leva pouquíssima gente por vez. Quanto mais tempo na fila, mais difícil é de desistir. Portanto, você ainda pode desistir, quero dizer, melhor desistir agora, enquanto você ainda não se apegou ao vício. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Novamente, senti-me impressionada com as palavras do homem, mas como meu sobrenome é C. O. de “Concurseira Obstinada”, não esmoreci.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Quando voltei daquela visão, não havia mais jeito. Já estava decidida e a porta de entrada para o túnel já havia se fechado novamente.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div>Katilene Carlahttp://www.blogger.com/profile/01951075916761536647noreply@blogger.com2